No tempo que Don Don desenhava o escudo do Andaraí

A falta de padronização nos escudos antigos

Ao contar a história dos escudos de algumas equipes, volta e meia eu faço uma observação do tipo “lembrar que era normal haver reproduções variadas no começo do século XX devido aos recursos da época”. Bom, depois de fazer essa observação aparecer tantas vezes, acredito ser a hora de escrever um pouco mais a fundo sobre o tema.

Veja na sequência, então, afinal por que havia tantas versões diferentes de cada escudo até os não tão distantes assim anos 1990.

Uma história visual do Vasco

Grandes questões do Gigante da Colina

Num dos meus últimos trabalhos de 2023, fiz um levantamento da história visual do Botafogo: um tema que pode ser desconhecido por uns, mas é bastante bem documentado. E pesquisa daqui, pesquisa dali, minha atenção pulou de um alvinegro carioca para o outro.

Ao contrário do Botafogo, o Vasco tem algumas dúvidas nas suas origens e polêmicas no seu visual, como a famosa treta “da cruz de Malta que não é cruz de Malta”.

Na sequência, procurarei elucidar da melhor forma essa história, sendo sincero daquilo que é certeza, indício ou dúvida. Inclusive, trazendo um outro lado da supracitada “questão cruz-maltina”. Confira!

Camisas que não vão para a Série B

Casos de Santos, River Plate e conceito para clubes

O Santos foi rebaixado pela primeira vez. E o novo presidente do clube anunciou que a camisa 10 não será usada durante a Série B como homenagem a Pelé: a 10 só pode ser usada na elite! Pelé que, diga-se, não queria que sua camisa fosse aposentada, mas como essa não é uma aposentadoria definitiva, achei justa a homenagem.

Isso me fez lembrar do caso em 2011 da campanha de torcedores do River Plate para mudar a camisa do clube enquanto ele estivesse na segunda divisão argentina. Vamos conferir um pouco mais na sequência sobre esse caso e fazer um exercício para ver como os 12 grandes brasileiros poderiam mexer nos seus uniformes para “poupá-los” do rebaixamento.

Escócia, juízes coloridos e falsas memórias

Os homens sem ser de preto muito antes de 1994

Uma coisa marcante da Copa de 1994 é que nela, pela primeira vez, os juízes receberam uniformes bem coloridos. Na verdade, foi até a primeira (e única) Copa em que não havia uma opção completamente preta. Mas o uso de uniformes coloridos por parte dos juízes é muito anterior a 1994, tanto no mundo quanto no Brasil.

Confira como essa história tem uma relação curiosa com a seleção da Escócia e a quando exatamente os juízes deixaram de ser (só) os homens de preto também em gramados brasileiros.

Diferentes fins, diferentes escudos

Parte 3: é raro, mas acontece nos clubes

Esta série em três partes foi focada em explicar o fenômeno de seleções que usam em seus uniformes escudos diferentes daquele de suas respectivas federações. Na parte 1, falamos do fenômeno em geral e demos exemplos pelo mundo (muitos exemplos); na parte 2, falamos especificamente de América do Sul e Brasil.

Mas se esse é um fenômeno focado em seleções, por que temos um capítulo final focado em clubes? É isso que você descobre na sequência.

Brasil no gelo

Uniformes da Seleção Brasileira de hóquei

Quem me acompanha há algum tempo, sabe que eu tenho uma estranha paixão por hóquei no gelo, que começou após acompanhar os Jogos Olímpicos de Inverno em 1998. Às vésperas da abertura dos Jogos de 2022, então, nada mais justo que uma pausa no futebol para apresentar os uniformes da Seleção Brasileira de Hóquei no Gelo, tanto a real (sim, ela existe) quanto uns uniformes conceito que eu fiz. Confira na sequência.

Brasil vs. Fla-Flu, vs. Vasco-Bota e à Gabão

Curtinha 1: as camisas dos combinados cariocas de 1977

No ano de 1977, o Brasil fez dois amistosos extraoficiais no Maracanã contra combinados dos clubes cariocas. O primeiro foi o combinado Fla-Flu (empate em 1 a 1), e o segundo foi o combinado Vasco-Botafogo (Brasil 6 a 1). E as camisas foram bem criativas nos dois casos.

Conforme imagens da época, o Fla-Flu jogou todo de branco. Já o combinado alvinegro completava sua camisa preta com calções e meiões brancos.

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Curtinha 2: de olho no Gabão, Brasil

Essa vai ser bem curtinha mesmo: a camisa três do Gabão lançada ontem é o meu sonho de consumo de camisa três para o Brasil. Simples assim. Completam o uniforme calções e meiões brancos ou azuis. Se você quiser ver a bela coleção completa do país africano para 2022, clique aqui.

Camisa do dia

Vasco gigante pela diversidade

O Vasco é um dos primeiros times do Brasil a fazer uma ação tão afirmativa nos uniformes em respeito à comunidade LGBTQIA+ (coisa que já vem acontecendo há algum tempo em países como Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos). Além da beleza da ação, a camisa foi acompanhada de um lindo manifesto e um gesto gigante de German Cano, que você confere em mais detalhes no artigo sobre o tema no Cultura FC (clique aqui).

Goleiros dentro e fora do padrão – Parte 2

Por uniformes mais uniformes, mesmo para os goleiros

Depois da quebra de padrão do Émerson Leão, vamos a quem pede o contrário. O site “Museum of Jerseys” defende em uma série de artigos diferentes um conceito interessante: o uso de uniformes de goleiro que mantenham alguma relação com o uniforme dos jogadores de linha. E digo que eles fazem isso numa série de artigos porque não existe um explicitamente reunindo a ideia, mas eles sempre fazem isso quando a oportunidade aparece. Inclusive, isso dá uma mostra de várias interpretações do conceito, como veremos a seguir.

É o uniforme 1 ou é o 2?

Final do Brasileirão 1984 entre Flu e Vasco: jogo um o Flu de branco; jogo dois o Vasco. E a pergunta: o branco é camisa um de algum deles?

Times que já inverteram a ordem de suas camisas (ou ao menos nos confundem)

No último artigo, comentei do curioso caso do Fluminense em 2012, que escondeu sua camisa tricolor no vestiário (clique aqui). Mas se lá foi um caso à parte, o Fluminense também já jogou muito de branco por opção no passado, a ponto de poder ser debatido qual era o uniforme um do clube. Conheça na sequência alguns clubes que já promoveram seu uniforme reserva a camisa um.