Já que não tem rolado muito tempo para postar projetos originais, como os da virada do ano, bora compartilhar esse bom vídeo do HITC Sevens sobre a tendência atual de atualização de escudos de times, nem sempre com resultados dos melhores. Infelizmente, não tem legenda em português.
Algumas equipes canadenses de hóquei no gelo jogaram esta semana com meias sem formar pares. Essa é uma ação proposta para o Dia Mundial da Síndrome de Down (que é hoje, 21/3, para lembrar que a síndrome ocorre em pessoas com 3 cópias do cromossomo 21).
Os significados das meias são porque cromossomos lembram meias no microscópio e as meias diferentes celebram a beleza da diversidade. Além de tudo, é um ato para gerar curiosidade: se alguém perguntar o porquê das meias diferentes, você pode puxar o papo para falar sobre a Síndrome de Down.
Achei registro de equipes de outros esportes abraçando a ação, como vôlei e rugby. No futebol, alguns times fizeram as ações em treino: difícil fazer em jogos de grandes ligas, onde o rigor das regras dos uniformes é alto.
Quando a CBF atualizou sua identidade visual em 2019, todo mundo reparou que a seleção feminina de futebol de campo deixaria de levar as cinco estrelas dos títulos de Copa do Mundo no masculino. O que poucos notaram, devido a uma coincidência, é que essa mudança englobaria todas as modalidades geridas pela CBF: cada uma levaria no escudo suas próprias estrelas.
A coincidência é que de 2019 até hoje, todas as seleções masculinas (campo, futsal e beach soccer) tinham exatamente cinco títulos de suas respectivas Copas do Mundo da Fifa. Com o recente hexa da seleção de beach soccer, ela será a primeira, então, a ter uma quantidade de estrelas diferente na camisa.
Duas observações sobre o tema é que mundiais precursores não estão sendo contados, já que a Fifa mesmo está regulando o uso de estrelas sobre os escudos, e que, conforme determinação da Fifa, seleções de base devem usar as estrelas equivalentes ao time principal
Por esse último ponto, também não houve camisas diferentes para o tetra Sub-17 masculino (o Sub-20, acredite, também é penta, mantendo a coincidência).
Minha queda na frequência de posts é sinônimo de um momento com bastante trabalho na minha vida, mas pela relevância do fato, fiz questão de achar uma janela para falar da camisa especial com a qual o Fortaleza entrou em campo contra o Maracanã, pelas semifinais do Cearense.
A alusão do sangue, claro, é por conta do ataque bárbaro que o time sofreu no Recife pelos criminosos que se dizem torcedores do Sport, e o número “1,5 CENTÍMETRO” nas costas lembra a distância que um atleta passou de receber um golpe fatal.
É preciso fazer algo antes que ocorra uma verdadeira tragédia no futebol brasileiro!
O Vitória da Bahia e o Sport Recife são dois clubes que guardam diversas semelhanças: ambos são rubro-negros (ambos com preferência por listras horizontais, mas com experiências nas verticais), ambos têm o mesmo mascote (leão), ambos são poliesportivos desde suas origens. Mas talvez nada se compare à semelhança dos seus primeiros escudos.
Veja na sequência quem copiou quem e por que alguns corintianos se sentem revoltados com esses escudos.
Continuar lendo “Vitória e Sport: semelhanças nas origens”
Sabe quando você vê uns escudos que têm uma foto no meio da composição e simplesmente se pergunta “por quê?”. Pois o site Memórias do Futebol Capixaba fez o inverso: pegou escudos normais e se perguntou como eles seriam se o seu simbolismo fosse representado ao pé da letra, por fotos dos elementos. O resultado é tão ruim, mas tão ruim, que chega a ser bom.
Acima, temos como amostra grátis o resultado da Desportiva. Clique no link abaixo para ver todos, com um parêntese: o site não mostra o escudo original, então se você não for especialista em futebol capixaba, vale ter aquela aba de pesquisa do Google Imagens aberta ao lado.
Depois de ter falado das curiosidades da fusão visual que originou o atual Botafogo, das dúvidas que pairam nos primeiros símbolos do Vasco e dos buracos na história visual que já nos contaram do Flamengo, nada mais justo do que encerrar esta minissérie informal falando do Fluminense.
Confira na sequência algumas curiosidades do time das Laranjeiras. Inclusive o fato de que, comparado com seus rivais, nem são tantas assim.
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Depois de contarmos um pouco mais em detalhes a história da fusão visual que gerou os símbolos do Botafogo e de alguns mitos e mistérios que pairam na história da imagem do Vasco, confesso que achei que trilharia caminhos mais fáceis para falar da dupla Fla-Flu.
Ledo engano. Bastou entrar um pouco mais fundo em algumas preconcepções que tinha sobre o Flamengo para ver que o rubro-negro também tem seus esqueletos no armário dentro desse tema. E é justamente isso que veremos na sequência.
Continuar lendo “Uma história visual do Flamengo”
Ao contar a história dos escudos de algumas equipes, volta e meia eu faço uma observação do tipo “lembrar que era normal haver reproduções variadas no começo do século XX devido aos recursos da época”. Bom, depois de fazer essa observação aparecer tantas vezes, acredito ser a hora de escrever um pouco mais a fundo sobre o tema.
Veja na sequência, então, afinal por que havia tantas versões diferentes de cada escudo até os não tão distantes assim anos 1990.
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Num dos meus últimos trabalhos de 2023, fiz um levantamento da história visual do Botafogo: um tema que pode ser desconhecido por uns, mas é bastante bem documentado. E pesquisa daqui, pesquisa dali, minha atenção pulou de um alvinegro carioca para o outro.
Ao contrário do Botafogo, o Vasco tem algumas dúvidas nas suas origens e polêmicas no seu visual, como a famosa treta “da cruz de Malta que não é cruz de Malta”.
Na sequência, procurarei elucidar da melhor forma essa história, sendo sincero daquilo que é certeza, indício ou dúvida. Inclusive, trazendo um outro lado da supracitada “questão cruz-maltina”. Confira!
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