Telstar, Tango ou outra? Ora, bolas!

Uma breve análise do design das redondas

Olhe para a imagem acima. Se eu perguntar qual a bola mais icônica do futebol, acho que pouquíssimas pessoas não diriam que é a primeira. Justamente por isso, pode surpreender o fato de que a segunda é, de longe, a bola mais longeva das Copas do Mundo. Por que, então, ela perde de lavada na iconografia do esporte? Esse é o ponto de partida de uma breve análise que faremos sobre o design de bolas de futebol na sequência.


Telstar x Tango: o começo de um ícone

Bom, para começo de conversa, vamos às apresentações.

– Prazer, Telstar

A bola mais icônica, a que virou emoji de futebol, foi lançada pela Adidas na Eurocopa de 1968 com o nome comercial “Telstar”, mas sua grande apresentação ao mundo viria na Copa de 1970. Com o mesmo nome, só tendo leve variação de modelo, ela figurou também na Copa do Mundo de 1974 e foi só em relação a Copas. Mas a nível nacional ela continuou por muito tempo em diversos países, como na Alemanha, terra natal da Adidas.

Imagem da Telstar de 1970 e da Telstar Durlast (1974).

O que significa Telstar?

Se uma bola chamada Tango dispensa explicação do nome quando descobrimos que ela foi lançada na Argentina, de onde vem o nome “Telstar”? Ele não tem nada a ver com o México (sede da Copa de 1970), nem com a Itália (sede da Euro de 1968). Esse era o nome de uma série de satélites que foram pioneiros em telecomunicação civil, cujos modelos experimentais começaram a ser lançados em 1962.

Uma rara imagem da Telstar Elast, a usada em seu lançamento na Euro de 1968, ao lado da imagem de um satélite Telstar.

O motivo da homenagem é duplo: primeiro, que o padrão visual da bola foi pensado justamente para ajudar na transmissão de TV, no momento que a telecomunicação via satélite virava realidade. O segundo é que a bola lembra vagamente o visual do satélite, com seus painéis mais escuros espalhados ao redor de sua superfície esférica. E aí, consegue notar a semelhança pela imagem acima?

Por falar na relação da Telstar com a TV, vale a pena conferir o vídeo abaixo do Vox.

1979_japan_u20_telstar_tango

Curiosa foto da equipe sub-20 do Japão no dossiê técnico do Mundial Sub-20 de 1979 em que a equipe está posada com um Telstar e uma Tango. De fato, aqueles foram os anos de transição entre os modelos.

Curiosidade: se hoje cada jogo de Copa do Mundo usa várias bolas novas produzidas e identificadas especificamente para ele, a Adidas enviou apenas 20 bolas Telstar para uso no torneio inteiro da Copa de 1970. E depois do torneio vendeu 600.000 bolas, foi um sucesso instantâneo. Uma média de 30.000 bolas vendidas para cada bola usada. Resultado de marketing de fazer inveja.


– Prazer, Tango e seus parentes

Também lançada pela Adidas (que desde 1970 nunca deixou de ser a fornecedora da Copa) para a Copa de 1978, a bola seguinte se recebeu o nome de Tango. Tendo um design praticamente igual na Copa seguinte, a única mudança no nome foi a adição da referência à sede, “Tango España”. A partir de 1986, as bolas tiveram variações de detalhes e foram rebatizadas totalmente para refletir os conceitos escolhidos: Azteca (1986), Etrusco (1990 e 1991), Questra (1994 e 1995, Tricolore (1998) e Icon (1999).¹

A versão original de 1978 e a Tango España.

Mas o conceito base era o mesmo, o uso de figuras curvas que formavam círculos em torno dos pentágonos da bola. Assim, podemos considerar que todas eram da “família Tango”, que foi usada em seis Copas do Mundo, além de três Copas do Mundo Femininas (a Telstar nunca figurou nesta).

O resto da "família Tango" em Copas: Azteca, Etrusco, Questra, Tricolore e Icon. Houve mais diversos modelos da família usadas em outras competições, tal como a Eurocopa.

A propósito, quer aumentar essa disparidade com os mundiais de base? A Telstar figurou apenas no primeiro Sub-20 (1977), enquanto a Tango esteve presente nas doze edições seguintes (1979 a 2001) e participou das nove primeiras edições do Sub-16/17 (1985 a 2001): placar total de 21 x 1 a favor da Tango.²

Por que, então, longevidade não se configurou em iconografia?

1- Os anos pares se referem a Copas do Mundo Masculinas, enquanto os ímpares se referem a Copas do Mundo Femininas.

2- Todas essas competições foram masculinas, o primeiro mundial de base feminino foi o Sub-19 de 2002, jogado já com uma bola fora dessas duas famílias (a Fevernova, usada nas Copas de 2002 e 2003). E vale lembrar que coloquei "Sub-16/17" porque o torneio era sub-16 até 1989 e passou a ser sub-17 em 1991.

Sobre geometria e bolas

Antes de responder à pergunta acima, vamos dar um passo atrás e falar do que a Telstar, a Tango e muitas outras bolas depois tinham em comum: a verdadeira revolução que elas espalharam pelo mundo foi no formato da bola, com 32 gomos em uma figura formada por 20 hexágonos idênticos e 12 pentágonos também idênticos (o nome oficial desse sólido geométrico é icosaedro truncado). Esse conceito foi criado um pouco antes, em 1962, pelo ex-goleiro e artesão dinamarquês Eigil Nielsen em sua própria fábrica e depois seguido pela Adidas.

Do icosaedro truncado para a bola de 32 gomos. Na sequência, primeiras bolas da Select, a marca de Eigil Nielsen, incluindo a primeira de 32 gomos. Por fim, o autor em sua oficina de bolas e no gol; ele foi medalhista de bronze pela Dinamarca nos Jogos Olímpicos de 1948. Todas as imagens retiradas de material de divulgação da Select.

Se hoje existe tecnologia para fazer bolas de todas as formas, com gomos irregulares ou arredondados, a ideia de Nielsen foi um avanço gigantesco para a produção na época pela sua praticidade: você produz uma bola a partir de apenas dois formatos de gomos, ambos com laterais retas. Esse era um avanço técnico tão grande, que ele foi adotado por praticamente todas as marcas ao longo dos anos 1970.

– Geometria leve e bolas antigas

Embora não houvesse uma padronização, a bola de futebol mais comum antes da popularização dos 32 gomos eram aquelas com base cúbica de 12, 18 ou 24 gomos (repartição principal em seis lados, com cada lado sendo repartido em dois, três ou quatro gomos), lembrando a imagem que hoje temos de uma bola de vôlei.

Bolas das Copas de 1950, 54 e 58, exemplos de modelos cúbicos de 12, 18 e 24 gomos.

Uma bola nesse modelo figura no escudo do Barcelona (de 12 gomos) e de outros clubes tradicionais (12 ou 18). E uma de 18 foi usada como pictograma do futebol nos Jogos Olímpicos de 1968.

Bolas antigas em escudos tradicionais e nos pictogramas dos Jogos Olímpicos de 1968.

Curiosidade: a bola do escudo do Santos

A bola do escudo do Santos parece bem incomum, lembrando uma bola de praia atual. Mas também já foi um padrão de construção de bolas ainda mais antigo, feita como se fossem gomos de uma mexerica. Veja abaixo.

Escudo do Santos e réplica de bola de capotão do começo do século.

ATUALIZAÇÃO: a referência à bola de capotão acima é fácil de reparar, pois ela aparece como um elemento do escudo do Santos. Mas a minha amiga designer Nane Chan deu a brilhante contribuição que o mesmo modelo de bola é a base do formato e design inteiro dos escudos de Grêmio e Juventude (e outros times que se baseiam nos mesmos formatos).


Por que a Telstar

Em primeiro lugar, já deixo claro que esta é uma análise opinativa, não uma pesquisa com rigor científico. Depois, é bom esclarecer que a Telstar também era uma família de produtos e existiram modelos da Telstar completamente brancos ou em outras cores (algumas sendo usadas na Copa de 1970, inclusive). Estamos nos referindo aqui, obviamente, a seu modelo principal, com hexágonos brancos e pentágonos pretos.

Imagem de catálogo francês de produtos da Adidas. A Telstar também tinha uma grande família, algumas com todos os gomos numa cor só. Na Copa de 1970, a versão toda branca foi usada no primeiro tempo de Itália e Alemanha Ocidental; já uma versão toda marrom (fora do catálogo francês) foi usada em todas as partidas disputadas na cidade de León (na foto, Peru e Alemanha).

Essas cores com bastante contraste foram usadas para facilitar os espectadores, sobretudo da televisão: o branco destaca a bola do campo e os detalhes pretos nos orientam sobre a rotação da bola. Mas, claro, os detalhes pretos da Tango também serviam ao mesmo propósito.

Outro ponto que se aplica aos dois modelos, mas que também é importante para entender a construção desse ícone visual, é seu próprio padrão geométrico. Apesar de várias bolas de futebol antigas serem simétricas, e inclusive várias bolas de outros esportes atualmente possuírem padrões simétricos de cores, em geral a simetria só é plenamente percebida após um giro completo da bola, pois a repetição do padrão ocorre do lado oposto.

Bolas clássicas de rugby, vôlei e basquete são simétricas, mas o padrão se repete apenas do lado oposto. A repetição da bola de futebol de 32 gomos é evidente de qualquer ângulo.

Na configuração de icosaedro truncado, com seus múltiplos pequenos gomos, as repetições estão escancaradas na primeira olhada. Não importa o ângulo que você segure a bola, sua frente já apresenta cinco ou seis pentágonos e seus respectivos hexágonos brancos circundantes, de forma que a simetria é mais escancarada.

Minha opinião aponta para dois pontos principais, um estético e outro meramente fortuito. O primeiro, estético, é que a Telstar, além de visualmente muito impactante, é o cúmulo da simplicidade. Suas duas cores marcam exatamente as principais divisões de gomos da bola: desenhe os pentágonos pretos e basta fazer uma linha entre eles para ter uma bola perfeita.

É muito fácil desenhar a Telstar (nem precisa de contorno). A versão sem o pentágono preto, porém, não é tão facilmente identificável.

Além disso, ainda na questão estética, o fato de os gomos serem completamente coloridos de uma cor só, separados em hexágonos brancos, pentágonos pretos, cria um ar subliminar de naturalidade. O mesmo não é obtido com o visual da Tango, onde os hexágonos possuem um desenho precisamente aplicado, criando essa ilusão.

O segundo, o fortuito, é que ela simplesmente veio antes, o que ajudou a consolidá-la no imaginário coletivo.

Bom, é verdade que a base da Telstar é mais fácil de ser feita do que a da Tango: na Telstar, temos os gomos inteiramente brancos ou inteiramente pretos, enquanto na Tango os hexágonos recebem pintura nas duas cores. Mas a tecnologia da época não era tão atrasada, os gomos da Telstar vinham com várias palavras escritas nele, inclusive em outras cores (mais claramente o nome de sua fabricante, claro).

Então tecnicamente era completamente possível lançar a Tango antes da Telstar.  E tivesse a Tango sido lançada antes, talvez nossos emojis hoje seriam diferentes.

Tivesse sido a Tango lançada primeiro, o emoji de futebol poderia ser a segunda imagem acima.

Curiosidade: durante a pesquisa, é comum ver diversas bolas, de diversas marcas (ou mesmo sem marca alguma) que imitam fielmente o padrão da Telstar, enquanto o padrão exato da Tango só é encontrado em bolas da Adidas. É possível que a Adidas tenha propriedade sobre o design específico da Tango, enquanto não tenha conseguido registrar o design da Telstar justamente pela sua simplicidade – afinal, não há nenhum desenho específico nele, os gomos possuem uma cor única. Mas registro que isso é só uma hipótese, nada confirmado.


Um verdadeiro ícone

A Telstar virou transcendeu a Adidas: todas as empresas que se prezem, tem um modelo no mesmo estilo. Ela transcendeu também a Copa do Mundo e a própria Fifa e virou um verdadeiro ícone que representa o futebol. Uma das maiores provas disso vem das próprias Copas. Conforme mostrado no artigo sobre os logos das competições da Fifa, cinco das seis Copas do Mundo masculinas que usaram bolas Tango tiveram no logo a Telstar (além da Copa do Mundo Feminina de 1995).

De todas as Copas acima com uma Telstar no logo, só a primeira tinha uma Telstar no campo. As demais tiveram a Tango (excluindo a última, de 2023, que ainda terá sua bola lançada).

Só a Copa do Mundo de 1998, a última a usar uma versão da Tango, o logo teve uma referência indireta ao modelo, embora ela pareça mais com a Chameleon da Spalding que veremos mais abaixo.

Logo da Copa de 1998 seguido de sua bola que virou padrão em logos da Fifa por anos e do logo do Mundial Sub-17 usado entre 1987 e 1993, o único que representava uma bola Tango legítima. Na linha de baixo, a bola da família Tango de 1998 (a Tricolore) ao lado da bola Chameleon da Spalding, o modelo que mais se aproxima do usado nos logos da Fifa.

Curiosidade: a Telstar também se faz presente em diversos escudos de futebol ao redor do mundo. Já a Tango, quase nada; é até mais comum ver bolas bem mais antigas do que ela. Mas existem alguns clubes que levam a Tango no seu escudo sim e, sei lá por qual motivo, os que achei se concentram na Rússia e na Ucrânia, a maioria em divisões inferiores. O principal deles é o Chornomorets Odesa, que já foi campeão da Copa Ucrânia e está até hoje na primeira divisão do país.

Primeiros três escudos: FC Tekstilshchik Ivanovo, FC Mordovia Saransk e FC Murom, clubes de divisões inferiores da Rússia. Depois, dois escudos do FC Chornomorets Odesa e do FC Stal Kamianske (que também chegou a disputar a primeira divisão, mas hoje está fechado), mostrando a curiosa mudança dos dois de uma Telstar para uma Tango no escudo.

– ATUALIZAÇÃO: o escudo com a bola Tango no Brasil

Acidentalmente, esbarrei com um time tradicional brasileiro que tinha uma bola Tango no escudo: o Blumenau Esporte Clube (ou BEC), na sua encarnação original fundada em 1919, doze vezes campeão citadino, seis vezes vice catarinense, e participou pela última vez do Campeonato Catarinense em 2004. Seu último escudo, lançado nos anos 1990, era conforme abaixo.

Blumenau_EC_(1990s)

Favor não confundir com o Blumenau Esporte Clube de 2003, que foi fundado como “clube fênix” desse e que segue em atividade até hoje e que já apareceu por aqui por sua camisa diferentona (embora as antigas que mostramos fossem do BEC de 1919).


CURIOSIDADE: A concorrente feminina da Telstar

Em 1971, na esteira do sucesso da Copa de 1970, organizou-se um torneio de futebol feminino como uma copa do mundo informal. Eram os anos 70, então claro que pintaram listras rosas nas traves e as bolas eram brancas e rosas.

Mas outra coisa se destaca na bola além da cor: seu formato pouco habitual, com os gomos coloridos sendo circulares. Pelas poucas fotos da época, dá para imaginas uma bola de 14 gomos: seis circulares e oito em arcos. A bola ao lado é a Adidas Capitano de 2010, que lembra bem o visual.

A bola abaixo da Jako representa bem uma versão moderna dela, saindo do rosa/vermelho para o preto. Ao lado, a bola Adidas Cafusa nas cores usadas na Liga Francesa de 2013/14: ela segue bem o visual básico, embora os gomos sejam de outro formato. Para finalizar, um grid de montagem desse padrão.

Talvez se a versão com gomos circulares tivesse sido lançada antes da Telstar, tivesse pegado: também é um padrão simples de ser repetido, além da beleza de ser uma bola com bolas dentro.

Mas, ao ser lançada logo depois da Copa do México de 1970, ela já não tinha chance algumas: a Telstar já era um sucesso absoluto.


GALERIA: Outras bolas possíveis

A beleza e a simplicidade da Telstar está no seu design que acompanha a geometria da bola. E o mesmo vale para a Tango. Mas elas estão longe de serem as únicas opções possíveis. Abaixo fiz uma galeria de layouts bolas de 32 gomos que usavam pouquíssimos gomos diferentes para compor desenhos geométricos que realçassem o próprio padrão da bola e que poderiam muito bem ter ocupado o lugar da Telstar no passado.

Exemplos de uma bola com 32 gomos e outra com composição diferente, onde o design não realça padrões geométricos dos gomos em si. Esses modelos foram desconsiderados.

Esse exercício mostra como de um mesmo padrão geométrico e com apenas duas cores bases diversos padrões poderiam emergir (embora, por motivos óbvios, a maioria apresente um padrão de estrela em torno dos pentágonos).

A propósito, aparecem bolas de quase todas as grandes marcas, mas o principal aqui foi o design, por isso vai ter muita bola de marca desconhecida também.

Obs.: optei por designs simplistas (na sua maioria com dois ou três tipos de gomos, apenas, ignorando selos e marcas aplicadas) e dei prioridade para bolas em preto e branco (ocasionalmente com a adição de cinza), embora como alguns modelos eram bem atuais, nem sempre isso foi possível. Peço, então, que nesses casos considere a licença poética para imaginar que no passado o modelo teria sido feito em preto e branco.


– Galeria 1: só as de 32 gomos (ou similares)*

*A Nike, por exemplo, fez algumas bolas com 52 gomos porque dividia o hexágono em dois.

Em alguns raros casos, mostrei a mesma bola em dois ângulos, porque a marca do fabricante dificultava a ver o padrão. Talvez elas não fiquem lado a lado porque a galeria está em ordem aleatória.

– Galeria 2: outros tipos de gomos

Hoje em dia, é um vale tudo na hora de fazer os gomos. O curioso, porém, é que muitas bolas ainda montam seus layouts como? Realçando os gomos. Confira alguns casos clássicos.

Curiosidades:

  • A maioria das bolas das Copas até hoje, por mais coloridas que sejam, seguem o padrão dos gomos. Acima 2006, 2010 e 2014 (todas tiveram versões para as Copas Femininas que basicamente usavam cores diferentes);
  • Não é erro a bola da Liga dos Campeões aparecer na galeria anterior e nesta. Ela começou montando seu icônico desenho numa bola normal de 32 gomos (o centro da estrela é o pentágono) e depois, com a evolução técnica, a Adidas fez o caminho inverso e passou a basear o formato dos gomos em torno do desenho da estrela (duas formas diferentes exemplificadas acima;
  • A Penalty foi pioneira aqui no Brasil nos anos 1990 / 2000 em testar novas composições com menos gomos em cortes curvos, com 6 ou 8 gomos apenas. E enfatizava isso nas bolas até como forma de se promover;
  • Além disso, coloquei um modelo da Penalty acima que, apesar de ter os tradicionais 32 gomos e ser toda branca, me marcou muito quando criança, porque parecia uma bola de golfe, com microburacos para aumentar a aerodinâmica.

E para encerrar, uma piada visual. A bola jamais feita, que une as duas bolas mais icônicas da história do futebol. Com vocês, a Telstango!

vector soccer ball


Confira os demais capítulos desta minissérie: