Daltonismo e uniformes

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Camisas podem ter conflitos não tão óbvios para até 10% dos homens (e um baixo percentual de mulheres)

Na Euro de 2016, Portugal e Gales entravam em campo com ambos os times usando seu uniforme reserva. Se o conflito entre seus uniformes titulares era óbvio (ambos usam camisa vermelha), por que não houve mudança de apenas um país? A resposta, como você confere na sequência, está ligada ao daltonismo, condição que afeta milhões de pessoas no mundo.

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Os escudos marca d’água

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Gosto não se discute. Design sim

Gosto é gosto. Todo mundo tem direito ao seu, claro, e sei que muita gente curte. Mas, com embasamento, dá para se discutir qualidades técnicas. E como trabalho com publicidade há mais de uma década e, logo, com conceitos de comunicação visual, minha consideração à moda dos escudos marca d’água é bem técnica.

Usando a camisa do Paraná como exemplo: ela é bonita no geral, mas o escudo simplesmente não é visível de longe. E na hierarquia de informação, ao meu ver, a coisa que deveria ser mais visível em um uniforme é “que clube ele representa”, ou seja, o escudo.

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Comparação de escudo monocromia e nas cores originais: o primeiro é tendência, mas eu particularmente prefiro o segundo, mesmo sobre cores estranhas.

Uma questão meramente de gosto, por exemplo, é que não gosto de uniformes que mexam nas cores dos escudos, acho que descaracteriza o time. Mas ainda assim o escudo é visível. A impressão que me passa é que querem esconder que a camisa é do Paraná, parece que os jogadores e a torcida estão com vergonha.

Eu não usaria, mas todo mundo tem direito de continuar simplesmente achando a técnica bonita. Vida que segue.