Curtinhas: Palmeiras e Paraná

Palmeiras por um futuro mais verde

No jogo contra o Vasco, o primeiro em casa após o Dia do Meio Ambiente, o Palmeiras usou camisas especiais para alertar contra a destruição da natureza. O inusitado ficou por conta do “camisas”, no plural: entre o primeiro e o segundo tempo, a camisa perdia boa parte do seu verde, dando a ideia da urgência da questão.


Paraná e seu nome na camisa

O Paraná lançou recentemente suas camisas novas. E a camisa um traz de volta uma tradição do início do clube que estava adormecida há algum tempo: o nome “PARANÁ” escrito no lado direito na vertical, na mesma fonte que aparece no escudo. Entre 1989 e 1996, todas as camisas do clube vinham assim, inclusive as brancas (algo que não acontece na nova coleção).


Qual era o patrocinador do Paraná mesmo?

Por falar em Paraná, alguém aí se lembra do patrocínio nada discreto que a Ótica Diniz fez em um jogo televisionado contra o Vasco? Simplesmente bizarro. É justamente o tipo de coisas que justifica os regulamentos de torneios que colocam limites de quantidade e tamanho para patrocinadores. Inclusive, só por curiosidade, coloquei ao lado a camisa daquele ano com o patrocínio “normal”.

Eu não gosto, mas vende bem

Opinião: eu estou errado em criticar esses uniformes?

Eu não cheguei a fazer uma crítica específica para o uniforme reserva da Alemanha, mas quem me acompanha deve imaginar que eu não gosto dele (preferiria muito mais o conceito acima feito por Gary Walker com base na camisa de aquecimento da seleção).

Porém, eis que vem a notícia esta semana de que a camisa rosa alcançou a marca de uniforme reserva mais vendido da história da Alemanha. Isso mostra que eu estou muito errado? Confira minha análise na sequência.

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Camisas de lama do Inter

Colorado joga sujo para conscientizar de situação no RS

O Internacional fez uma ação muito impactante para sensibilizar os torcedores sobre a situação ainda de calamidade no Rio Grande do Sul: no seu retorno aos gramados, o clube entrou em campo contra o Belgrano com as camisas cheias de lama.

Isso ajuda a lembrar que o fato de as águas voltarem aos leitos dos rios e lagos gaúchos não encerra a crise no estado: a água recua e o que se encontra é terra arrasada e cheia de lama.

#ForçaRS

Curtas: pontos para Fortaleza e Ajax

Fortaleza com escudo em Braille

Na última rodada em casa pelo Campeonato Brasileiro, o Fortaleza fez uma bela ação para lembrar do Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual. Nela, o time entrou em campo com uma camisa que tinha o nome do clube escrito em Braille.

O ABC lançou sua camisa reserva no começo do ano com detalhes em Braille, mas a ação do Fortaleza se diferencia por ter alterado o próprio escudo, dando ainda mais visibilidade à ação.


Ajax contra o ódio online

Já na Holanda, o Ajax aderiu à campanha “Silence Social Hate” e substituiu o nome dos jogadores por reticências, símbolo tanto de silêncio quanto do botão para reportar abuso ou mensagens de ódio online. O clube lembra que, embora muitos sejam contra discurso de ódio, poucos de fato o reportam às plataformas ou às autoridades.

Camisa de jogador, de torcedor e popular

Comparativo rápido dos tipos de camisa

Há uns anos, eu recomendei aqui a leitura de um comparativo que o site Todo Sobre Camisetas fez entre os modelos de jogador e de torcedor da Nike e da Adidas na Copa de 2014. De lá pra cá, muita coisa se sustenta ao compararmos esses dois tipos de camisa das grandes marcas. Porém, surgiu um terceiro tipo no mercado: as camisas a preços populares, feitas para combater a pirataria.

Vem comigo, então, fazer uma rápida recapitulação das vantagens e desvantagens de cada modelo na sequência, e ver onde esse terceiro tipo de camisa se enquadra.

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Curtas: camisas engajadas do Red Star

Red Star com uma causa no peito

O Red Star de Paris é um clube amplamente associado à causa operária e pautas sociais na França. E isso se reflete em ações nas camisas (como esta de 2019, já reportada aqui). As de 2021 (sim, estou bem atrasado) vieram com um escudo que funcionava como velcro, onde poderia se colocar por cima patches personalizados com causas sociais que o torcedor quisesse levar junto ao peito.

O próprio clube vendia opções prontas (alinhadas para cobrir só a parte branca do escudo), mas obviamente funcionava com qualquer patch em velcro que você quisesse.


Red Star com um currículo para divulgar

Olhando de volta para a camisa de 2021, o “patrocinador” já era o LinkedOut. Aspas porque na marca não é um patrocinador comercial, e sim uma ação social para apoiar trabalhadores desempregados e com baixa empregabilidade (imigrantes, idosos, mães etc.).

E numa iniciativa de 2023 chamada “Uma camisa, um CV“, os jogadores do clube entraram em campo para o jogo contra o Cholet com o nome real de pessoas cadastradas na plataforma para ajudar a divulgar o currículo delas, divulgado nos sites e redes do clube.

Um brinde às ações da Corona

Só ação publicitária top no México

Tinha duas coisas que eu não fazia há bastante tempo: divulgar alguma ação publicitária de destaque e fazer postagem casada entre o Cultura FC e o Uniformes CFC. Pois bem, a Cerveja Corona me fez quebrar essa escrita com várias ações geniais na sua terra natal, o México.

Aqui no Uniformes CFC você confere essa ação incrível que envolveu a camisa do América do México. E clique aqui para ver quatro ações da marca sobre história e sociedade no Cultura FC.

De volta para o futuro do passado

Quando hóquei e beisebol viajaram (no tempo) com seus uniformes

Hoje em dia, estamos mais do que acostumados com camisas especiais para algum evento. Mas nos Estados Unidos, rola até ações especiais coletivas que envolvem todos os times de uma liga.

Hoje trago como curiosidade duas dessas ações que envolveram uma viagem no tempo: uma focada em reimaginar o passado, outra em prever o futuro. Confira.

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Curtinhas: conexão Andes-Alpes

Camisas Wiphala na Bolívia e no Chile

A Wiphala é uma bandeira que representa povos indígenas dos Andes e foi elevada à categoria de símbolo nacional da Bolívia. Em 2015, porém, quando um designer inglês esboçou uma camisa reserva do país baseada na Wiphala, recebeu diversas ameaças de pessoas na Bolívia que nunca se conformaram com tal adoção.

Curiosamente, um time do Chile, eterno rival boliviano por causa da Guerra do Pacífico, usou camisa bem similar. Foi o San Marcos de Arica, também como uniforme reserva, em 2020. Por ficar no litoral norte do Chile, dá até para pensar que Arica era uma cidade boliviana no passado, mas essa o Chile tomou do Peru.

Dito isso, convenhamos que a Wiphala até poderia servir de inspiração visual (não vou meter o bedelho no vespeiro político do vizinho), mas de maneira mais discretas, como nas sugestões acima.

Créditos das imagens: Angelo Trofa; Curswine; EPTD


Regra de patrocínio estranha na Áustria

Nas fotos acima, há um jogador com patrocínio na camisa diferente dos demais. Parece um dos muitos casos de atleta que entrou em campo com a camisa errada, mas não: na Liga Austríaca, é permitido que um jogador por equipe use, de fato, um patrocinador diferente.

Imagina se a moda pega e cada jogador entra em campo com um logo diferente!

Hinchas completos na Colômbia

Ação de 2019 deu um incentivo criativo ao futebol feminino

A Colômbia foi a grande sensação da Copa do Mundo Feminina, chegando inesperadamente às quartas de final e eliminando a favoritíssima Alemanha no caminho. E a projeção do feito trouxe à tona uma ação no país de 2019 promovida pela Cerveja Águila, patrocinadora da liga local.

Com o tema #HinchasCompletos (“Torcedores Completos”, em tradução livre), alguns clubes que aderiram à ação fizeram camisas com metade do escudo no time masculino e a outra metade no time feminino. O conceito é que se você é um torcedor completo do clube, torce para ambos.

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