Curtinhas: Brasil de preto e no vôlei

Brasil usa uniforme preto pela primeira vez na história

Dos amistosos improvisados da CBF em 2023, de fato não poderia deixar passar em branco o fato de o Brasil ter jogado de preto pela primeira vez em sua história, no primeiro tempo contra Guiné, em gesto contra o racismo.

Mais importante que a camisa em si, porém, é ver que a nova administração da CBF de fato está propensa a se engajar um pouco mais em causas sociais, como já havíamos debatido sobre a primeira ideia ventilada (que era jogar de verde em apoio à preservação da Amazônia), a ponto até de ignorar seu regimento.¹

Mesmo sendo um tradicionalista nos uniformes, e tendo os dois pés atrás com a CBF, é ponto positivo para ela.

Como nota de rodapé, também foi a primeira vez que o Brasil usou um escudo monocromático, ao invés de em suas cores originais (na linha; no gol, essa mesma camisa foi usada em 2022).

1- O regimento da CBF prevê que o time só pode jogar com cores de sua bandeira (que são as mesmas de seu escudo, que são as mesmas da bandeira do Brasil). Verde passaria nele, mas preto não.

Combinações inusitadas nos novos uniformes do vôlei

A CBV lançou novos e bonitos uniformes para as seleções de vôlei. Neles, chama a atenção sobretudo os modelos verde com detalhe azul e azul com detalhe verde, combinação atípica entre as cores da bandeira, pelo baixo contraste entre elas.

Atípica, mas que funcionou no modelo da marca novata Body Work, de propriedade da Riachuelo. Daria para pensar em um detalhe ou outro diferente,¹ mas no geral ficou legal.

Curiosidade: além da presença ou não de manga, outra diferença entre masculino e feminino é na composição da camisa amarela, única feita com calção verde para eles, enquanto no feminino o short é sempre azul.

1- Exemplo: a barra da manga e gola da camisa branca poderia ser verde e amarela, ao invés de branca e amarela.